Cine Veracidade e Centro Municipal de Arte e cultura apresentam:

CHICO MENDES, CARTAS DA FLORESTA

(roteiro e direção: Dulce Queiroz, 43 min.)

Este documentário conta a história do seringueiro, ambientalista e lutador social, Chico Mendes, uma das maiores lideranças políticas do país, assassinado em 1988.

Para debater sobre este filme e contar detalhes e meandros desta história, teremos a presença de Nilson Mendes, primo de Chico, militante nos ‘empates’ e na luta pela demarcação das Reservas Extrativistas na Amazônia.

SESSÃO ESPECIAL IMPERDÍVEL!
27/04, sexta, às 19h, no São Carlos 8 😀 ♥
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Sobre o filme:

“Minha vida começou igual a de todos os outros seringueiros: escravo submetido às ordens do patrão. Comecei com nove anos de idade. Em vez de receber as lições do ABC, aprendi a sangrar a seringueira.” É assim, com narração em primeira pessoa, que o documentário da TV Câmara Chico Mendes, Cartas da Floresta revela um lado pouco conhecido do líder seringueiro que morreu em defesa da Amazônia.

Cartas, bilhetes e entrevistas mostram como Chico Mendes – criado longe dos bancos da escola – aprendeu a ler, a escrever e se tornou o maior líder seringueiro que o Brasil já conheceu. Além de testemunhar a luta dos seringueiros contra a pressão do latifúndio e a devastação da floresta, os textos revelam detalhes de como era o dia-a-dia de Chico Mendes.

A narração das cartas é intercalada com depoimentos atuais, gravados pela TV Câmara na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre, 20 anos após o assassinato do líder seringueiro. Participam do documentário o escritor e jornalista Zuenir Ventura, a antropóloga Mary Allegretti, seringueiros, amigos e parentes de Chico Mendes, entre eles as filhas Elenira e Ângela.

Com direção de Dulce Queiroz e música de Victor Araújo, a produção mostra, de forma delicada, como Chico Mendes conseguiu chamar a atenção do Brasil e do mundo para a necessidade de se preservar a floresta, numa época em que as preocupações com o meio ambiente não constavam da pauta política. De sua luta resultou a criação das reservas extrativistas.

O documentário foi premiado com o troféu Ancantarea Imperialis como o Melhor Média-metragem no 4º Festival Internacional de Cinema Socioambiental de Nova Friburgo/RJ – Fri Cine Ambiental 2010 e recebeu Menção Honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em 2009.

Ficha técnica

Roteiro e Direção: Dulce Queiroz
Imagens: Marcos Feijó
Edição de Imagens: Joelson Maia e Ranivaldo Torres
Videografismo: Ernani Pelúcio
Produção: Pedro Henrique Sassi e Rita Andrade
Trilha Original: Alberto Valério

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